(Re)Curso de Iniciação à Fotografia

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Bracketing Exposição

Em inglês o termo “bracketing” refere-se a “conjunto”, exactamente o que faz esse comando nas câmaras fotográficas: fotos em série. O seu papel é um só: assegurar que o fotógrafo não perca a foto em função de uma má exposição. Isso porque, quando accionado, o bracketing faz a câmera disparar várias vezes a cada clique do obturador, aplicando diferentes exposições nesses disparos.

Normalmente utiliza-se o bracketing com três fotos a cada clique (-1, 0, 1) ou (-2, 0, 2) como valores de exposição, ou seja, é feita uma exposição para as baixas luzes, uma exposição “normal” e outra para as altas luzes. Posteriormente podemos seleccionar qual a compensação de exposição (EV) resultará melhor para determinado cenário.

O recurso é útil não só para tentarmos obter num só disparo, a exposição que melhor se adequa para os nossos desejos, mas também para se fazer HDR (High Dynamic Range). Com as várias fotos e correspondentes exposições, transformamos as várias fotos numa só imagem, composta por informação nos mais variados pontos de luz que o cenário abrange.

Nas três fotografias que apresento, são efectuadas três exposições, a EV-2, para ir buscar informação ao exterior, que em comparação com o cenário interior, possui muita luz. A exposição dita “normal” e uma terceira exposição, EV2, que vai buscar a informação do interior, clareando excessivamente o espaço exterior, para conseguir compensar a falta de luz que reside no espaço interior.


clique no texto para poder ver a imagem em tamanho maior

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Stopmotion [#2]

Mais um excelente exemplo de um trabalho de stopmotion

Stopmotion efectuada por
Francisco Cunha na 12ª Edição do Curso de Iniciação à Fotografia - Velha-a-Branca, Braga

quarta-feira, 14 de abril de 2010

17 de Abril Inauguração de Exposições


No próximo dia 18 de Abril, pelas 16h, irá ter lugar a inauguração das exposições das Galerias em Miguel Bombarda, no Porto

"A Rua Miguel Bombarda, no Porto, volta a trocar o silêncio que lhe é característico pela confusão de gente que a toma de assalto a cada três meses. Hoje, as galerias que são a marca identitária desta artéria na Baixa juntam-se numa série de inaugurações de exposições de artes plásticas, num evento cultural que a cidade se habituou a esperar." texto retirado do site do Jornal Público

terça-feira, 6 de abril de 2010

Flash interno


O uso de Flash numa fotografia é sem dúvida um tema com pano para mangas. Normalmente as compactas ou DSLR vêem com um flash incorporado no corpo da câmara, para quem fotografa regularmente em modo automático, vê-se constantemente em situações em que o flash dispara automaticamente, desvirtualizando assim, a imagem final. Isto acontece porque fotografando em modo automático, a câmara automatiza processos e em condições não ideais de luminosidade, dispara esse mesmo flash para compensar a falta de luz.

Fotografando em modo manual, existem formas de ultrapassar esse condicionalismo que o modo automático + flash nos proporcionam. Por exemplo aumentar o ISO para compensar a luminosidade, abrindo mais o diafragma ou então dando mais tempo de exposição com a ajuda de um tripé (o que em situações de movimento provocará arrastamentos).

O problema do flash incorporado é que não é controlável na direcção, não dá por exemplo para disparar para cima ou para trás, o chamado “bounce” e tendo também pouco alcance, acaba por “estragar” o ambiente de uma fotografia. A luz incidente provocada pelo flash interno, é assim, directa e muitas vezes descontrolada.

Reparem nas três imagens. Sendo a da esquerda com um flash normal, a disparar directamente para o objecto e a fotografia da direita, tirada com um flash externo rebatido para o tecto, luz indirecta, preenchendo a luminosidade do cenário, sem retirar informação e ambiente ao objecto em si.

sábado, 3 de abril de 2010

Click [#Nuno Cera]




Fotografo português, nascido em Beja, 1972, vive em Lisboa e em Berlin.
Site a visitar: http://www.nunocera.com

Aula Prática

Experiência Prática de Técnicas de Fotografia,
variações de diafragma, pouca e muita profundidade de campo,
congelamentos, luz de recorte, variações de planos e ângulos, etc.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Sugestão de leitura




Recomendo este livro documental de fotografia e jornalismo, a provar que em Portugal também há "matéria" de sobra para se fazer grandes trabalhos!

«Este livro é um documentário fotográfico realizado pelo fotojornalista Leonel de Castro, com texto do jornalista Jorge Laiginhas, motivado pela supressão da chamada Linha do Tua, que irá ficar submersa após a construção da barragem do Tua.
Trata-se de um documento histórico, uma vez que é um trabalho inédito e único de registo fotográfico exaustivo.
Os registos fotográficos captam não só a enorme beleza e dignidade da paisagem, como a própria vida da linha ferroviária: as pessoas que a utilizam, a presença dos carris e do comboio na terra e na vida das gentes da região.
Este livro está associado ao documentário de Jorge Pelicano, com o mesmo nome, que tem ganho diversos prémios nacionais (num só dia ganhou 6 prémios) e que vai estar nas salas de cinema em Janeiro»


segunda-feira, 29 de março de 2010

Stopmotion

Dar vida às imagens, uma representação cinematográfica do que fotografamos, podia definir facilmente desta forma uma Stopmotion.

O que vamos então fazer?
Primeiro, criar um guião, uma história/argumento. Depois vamos fotografar sequencialmente essa/s acção/acções.
Se pretendermos uma Stopmotion fluída, com rapidez de movimento e uma aproximação maior ao cinema, convém fotografarmos no modo de qualidade mais baixo, para termos maior capacidade de resposta da câmara.
Se fotografarmos por exemplo em RAW, o ficheiro que é gerado é muito pesado, logo, não teremos a fluidez necessária para o movimento. Se colocarmos a câmara num modo de qualidade S, a resposta será imediata e a quantidade de disparos consecutivos aumentará bastante.

Para fotografarmos sequencialmente, teremos também que alterar o nosso modo de disparo (normal, sequencial ou temporizador) para Sequencial.

Depois precisamos de um bom computador para processar as várias imagens, poderão ser 100, 200, 1000, etc. E necessitamos também de um editor como por exemplo o Adobe Premiere ou o básico Movie Maker.
Para termos ainda maior fluidez nas imagens, convém alterar os tempos de duração de cada imagem e os tempos de transição para o mínimo que nos convier, dependendo da rapidez desejada.

Stopmotion efectuada por Ana Isabel Rodrigues na 13ª Edição do Curso de Iniciação à Fotografia - Velha-a-Branca, Braga

sexta-feira, 26 de março de 2010

Fotografia a Preto & Branco



Fotografar a Preto & Branco não é uma tarefa fácil. Existe sempre aquele romantismo do tempo do Analógico, em que se fotografava com filme de 400ASA para se obter o grão típico das fotos PB.


Hoje em dia, a conversão para PB não é tão fácil quanto possa parecer, e o grão que o digital associa às imagens devido a ISO's elevados, não é mais do que ruído digital! Existe a tentação de confundir grão de filme com ruído obtido pelos sensores digitais.


A nível de composição, a "construção" de uma imagem a PB, é diferente de uma imagem a cores. O pensamento terá que ser diferente. Não é qualquer fotografia que fica bem a PB!!! Para se fotografar a PB o pensamento tem que estar mais focado em grandes contrastes de luminosidade, altas luzes e baixas luzes bem definidas. Numa imagem como a de cima, a transformação para PB, não faz realçar a modelo, pelo contrário, a escala de cinzas, torna confusa a imagem.


Por outro lado, imagens como a de baixo, já se tornam mais interessantes a PB, porque os pretos estão bem definidos, e a diferença entre os pretos e os brancos, cria um contraste e acentua a linguagem da fotografia.




Espaços a visitar

Para quem vive no Norte, recomendo passagens pelo:

Centro Português de Fotografia - www.cpf.pt, situado no Porto, na antiga cadeia da relação, onde por exemplo Camilo Castelo Branco escreveu o romance Amor de Perdição, é um espaço que conta sempre com exposições gratuitas. Uma visita é sem dúvida indispensável!

Clube Literário do Porto - www.clubeliterariodoporto.co.pt, duas galerias e exposições interessantes e gratuitas

Fundação de Serralves - www.serralves.pt, também no Porto, têm vários espaços muito interessantes para visitar e fotografar. Museus, jardins, biblioteca, etc. Também têm constantemente exposições e actividades, mas estas normalmente são pagas.

Sugestão de leitura


Obra derradeira do espírito criador de Roland Barthes, A Câmara Clara é uma reflexão sobre a imagem fotográfica – expressa, aliás, no próprio subtítulo, «nota sobre a fotografia»; mas é, também, uma apaixonada e dramática meditação sobre a vida e a morte.

Compra de Material Fotográfico

Dois bons sites para compra de material fotográfico:

flashs, cabeças de flash, soft boxes, sombrinhas, tripés, mochilas, fundos, disparadores, etc etc

http://www.niobo.pt/

Fotografia

O que vos leva a fotografar? que mensagem tentam passar através da vossa imagem?
Através da fotografia, podemos mostrar a nossa forma de ver e sentir o mundo.
Fotografar não é simplesmente clicar num botão!! O objectivo é controlarmos os mecanismos da câmara, em vez de ser a câmara a controlar automaticamente tudo.

paris paris by ~dcamacho on deviantART

Daniel Camacho - Formador

nasceu a 31 de Outubro de 1978 em Luanda, Angola e veio para Portugal com 4 anos de idade.
Foi finalista da licenciatura em Informática de Gestão, pela Universidade do Minho 2005/2006.
Em Fevereiro de 2009 terminou o Curso Profissional de Fotografia no Instituto Português de Fotografia (IPF) Porto – 2007/2009 e entre Fevereiro de 2009 e Setembro foi Professor assistente do Instituto Português de Fotografia, nas disciplinas de Estúdio, Grandes Formatos e Laboratório Digital.

Em Julho de 2009 deu um Workshop de Técnicas de RAW na FNAC de Braga.
Participou nas Jornadas de Design da Escola Profissional de Braga,
Abril de 2009, com uma palestra sobre Técnica Versus Criatividade na FNAC de Braga.

Formador dos Cursos de Iniciação à Fotografia e Tratamento Digital, no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, Braga, a partir de Setembro de 2009.

Conta com várias publicações no âmbito fotográfico na revista de fotografia FotoPlus, DP Arte Fotográfica, Guia ADSE, Revista SIM, Fotovendas, entre outras.
Participação no livro de fotografia [Olhares] do site www.olhares.com editado em Maio 2008.
Vencedor do Concurso de Arquitectura promovido pelo site Pontos de Vista,
2º Classificado na Maratona Fotografica FNAC Braga, Outubro 2009
Março 2007. 2º Lugar Concurso de Fotografia [Desenho da Luz] ESAP Maio 2007.
Finalista do concurso de Curtas-Metragens promovido pela Across The Universe,
Novembro 2007. Curta-metragem: Limbo, argumento Daniel Camacho, realização João Lemos.
4º Lugar – Concurso Canon, A missão – em Retratos, Junho de 2008.
Vencedor do concurso Lá e Cá, promovido pelo IPF Porto/Lisboa e SENAC São Paulo, com um trabalho intitulado “Identicidades”, Setembro 2008.
Um dos vencedores do concurso “Olhar as subculturas” promovido pelo site Olhares e pela FNAC, com um trabalho intitulado “Filhos do Mar”, Março 2009.

Entrevista na Rádio Universitária do Minho (RUM), programa Sociedade Anónima - Dezembro 2007
Entrevista no Canal Televisivo MVM, programa MP4 - Setembro 2009

curso de iniciação à fotografia

As noções básicas de fotografia são essenciais para quem pretende entrar no mundo da fotografia. As novas máquinas digitais e as ferramentas informáticas de tratamento de imagem vieram criar a ilusão de que aquelas noções já não são necessárias. Todavia, hoje, como sempre, uma boa fotografia depende essencialmente das técnicas utilizadas na sua captura e não dos tratamentos (digitais) feitos a posteriori. No fim do curso, os formandos participarão numa exposição colectiva na Velha-a-Branca dos seus trabalhos.

Aulas:
Técnica Fotográfica
Composição
Iluminação
Tipos de Fotografia
Stopmotion
Edição Digital

Local: Velha-a-Branca, Braga